81% dos desempregados há mais de 2 anos são das classes D e E
Tomaz Silva / Agência Brasil
No Brasil, são mais de 3,7 milhões de pessoas sem emprego há mais de dois anos, segundo um levantamento feito pela Tendências Consultoria Integrada
Mateus Campos Felipe / Unsplash
Esse cenário é ainda mais perverso nas classes D e E, que respondem por 81% desse grupo de pessoas
Marcelo Camargo / Agência Brasil
A participação dos mais pobres no desemprego de longo prazo é superior à participação desses próprios domicílios na pirâmide social (65,7% conforme a PNAD)
Lucas Assis, economista responsável pelo levantamento
Os desempregados de longo prazo das classes D e E crescem bem acima das demais classes, elevando ainda mais a desigualdade no país
Tomaz Silva / Agência Brasil
Entre 2015 e 2021, o número de pessoas sem emprego há mais de dois anos nas classes D e E avançou 173%; na classes C, 86%; na B, 53%; e na A, caiu 37%
Agência Brasília
Ficar tanto tempo desempregado significa desaprender tarefas, ficar desatualizado em relação às novas práticas e ter dificuldade em ser tão produtivo quanto antes
Lucas Assis, economista responsável pelo levantamento
No final das contas, isso representa reduzir o potencial de crescimento da economia no médio e longo prazo
Lucas Marcomini / Unsplash
Ao perder a qualificação e ficar desatualizado, o trabalhador reduz a chance de se recolocar no mercado
Pedro Godoy / Unsplash
Políticas de treinamento e qualificação serão necessárias para reinserir essas pessoas ao mercado de trabalho
Lucas Assis, economista responsável pelo levantamento
Rafaela Biazi / Unsplash