Quase 100 toneladas de lixo são despejadas por dia na Baía de Guanabara, diz Abrelpe
Im. ilustrativa / Tânia Rêgo / Arquivo Agência Brasil
Um dos maiores símbolos do Rio de Janeiro, a Baía de Guanabara é, também, um dos principais retratos do descaso com o meio ambiente
Im. ilustrativa / Arquivo Agência Brasil
Segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), por dia, são despejadas no local 98 toneladas de lixo
Arquivo pessoal / Mário Moscatelli
Pelo menos oito municípios da região metropolitana, incluindo a capital, despejam irregularmente resíduos nas águas da Baía
Im. ilustrativa / Tânia Rêgo / Arquivo Agência Brasil
O biólogo Mário Moscatelli sobrevoa constantemente a região e observa que, apesar do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara, a poluição do local cresceu enquanto a estratégia de despoluição não ganhou força
Arquivo pessoal / Mário Moscatelli
Outro fator que tem contribuído para o aumento do problema, segundo o pesquisador, é a suspensão do contrato para manutenção de 17 ecobarreiras, que impedem a chegada de resíduos na Baía
Im. ilustrativa / Tomaz Silva / Agência Brasil
De acordo com Moscatelli, o serviço foi interrompido há quatro meses. Neste período, estima-se que 2 mil toneladas de lixo tenham sido lançadas nos ecossistemas
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Importantes e grandes rios que deságuam na Baía, como Estrela e Guaxindiba, estão se transformando ou já são valões de esgoto à céu aberto
Mário Moscatelli, biólogo e pesquisador do Projeto Olho Verde
O Instituto Estadual do Ambiente (INEA), responsável pela contratação do serviço, informou que “promoveu uma contratação emergencial, e que as ecobarreiras já estão sendo instaladas”
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A concessionária Águas do Rio, uma das empresas que assumiu o serviço de saneamento básico, tem até 2023 para zerar o despejo de esgoto in natura nos rios, córregos e galerias pluviais que deságuam na Baía
Im. ilustrativa / Arquivo Agência Brasil
Despejo zero
Sem um meio ambiente ecologicamente equilibrado não há vida. Antes de qualquer outra política pública, a pauta ambiental deveria estar em primeiro lugar
Glaucia Brenny, advogada ambiental e professora de meio ambiente
Im. ilustrativa / Tânia Rêgo / Arquivo Agência Brasil