NOVO ESTUDO

Unsplash

Acúmulo de sódio no cérebro pode ser uma das causas da hipertensão

O mundo está distante de atingir a meta global de reduzir o consumo de sódio em 30% até 2025. Os dados são de um relatório inédito da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o consumo de sal

Unsplash

Embora seja um nutriente essencial, o sódio, quando ingerido em excesso, aumenta o risco de doenças cardíacas como o acidente vascular cerebral (AVC), pressão alta e morte prematura

Unsplash

A principal fonte de sódio é o sal de cozinha (cloreto de sódio), mas outros temperos, como o glutamato de sódio, também contêm sódio. O relatório da OMS revela que apenas 5% dos países possuem políticas de redução de sódio obrigatórias e abrangentes e que 73% não implementam totalmente tais políticas

Unsplash

A associação entre o sal e a pressão arterial é alvo de estudos há mais de um século e pesquisadores da USP tiveram avanços na compreensão desse processo

Unsplash

Dados revelaram que parte do sal consumido em excesso fica retida no líquido cerebroespinal – chamado líquor. Os achados sugerem um possível mecanismo que desencadeia a doença e que envolve a ativação não somente de neurônios, mas também de outras células da glia, um outro tipo de célula presente no sistema nervoso

Unsplash

A pesquisa abre caminhos para o entendimento e conexões entre células neurais envolvidos na formação da hipertensão associada ao alto consumo de sal

Unsplash

No ensaio, foram utilizados ratos albinos que foram alimentados com excesso de sal. Os animais receberam uma solução de água com 2% de cloreto de sódio por uma semana e desenvolveram hipertensão

Unsplash

Além do aumento da pressão arterial sanguínea, o que chamou atenção dos pesquisadores foi que o nível de sódio no sangue dos animais se manteve normal, porém, notaram um acúmulo deste íon no cérebro, mais precisamente no líquor, líquido que protege o sistema nervoso central

Unsplash

A OMS recomenda que o consumo diário de sal não ultrapasse os 5 gramas, com o objetivo de reduzir a hipertensão e outras doenças cardiovasculares

Unsplash

Atualmente, apenas nove países (Brasil, Chile, República Tcheca, Lituânia, Malásia, México, Arábia Saudita, Espanha, Uruguai) têm um conjunto abrangente de políticas recomendadas para reduzir a ingestão de sódio

Leia mais no site da CNN Brasil