NOVAS DESCOBERTAS

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Cientistas descrevem composição do veneno do escorpião-marrom pela 1ª vez

Pesquisadores do Instituto Butantan descreveram, pela primeira vez, a composição do veneno do escorpião-marrom

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A espécie, chamada Tityus bahiensis, que pode provocar acidentes graves, é encontrada na Bahia e nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil

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O estudo abre caminhos para a análise das proteínas presentes na peçonha do animal, o que poderá ajudar na compreensão de efeitos secundários do envenenamento e ampliar a busca por novos tratamentos

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Ao investigar as proteínas isoladas do veneno, os pesquisadores descobriram um peptídeo capaz de aumentar a quantidade de neurônios em culturas de células e em animais

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“Como o veneno do escorpião é neurotóxico, nós testamos as toxinas em células do sistema nervoso. E assim identificamos esse peptídeo que, em vez de matar os neurônios, aumentava a sua viabilidade celular”, explica o pesquisador Emidio Beraldo-Neto

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Os estudiosos também identificaram, pela primeira vez, a presença da enzima ACE no veneno. Em mamíferos, essa enzima tem a função de regular a pressão arterial

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Uma das hipóteses dos cientistas é que a ACE, junto com outros componentes na peçonha, poderia contribuir para os casos de variação de pressão arterial que são descritos nos envenenamentos

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