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Cientistas desenvolvem soro contra veneno de abelhas com resultados promissores
Pesquisadores brasileiros avançam no desenvolvimento de um soro contra o envenenamento causado pela picada da abelha africanizada, da espécie Apis mellifera
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Feito em uma parceria do Instituto Butantan, da UNESP de Botucatu com o Instituto Vital Brazil, o produto deve entrar na fase 3 de ensaios clínicos neste ano
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O soro, que já foi patenteado, obteve resultados promissores nas fases 1 e 2 dos estudos clínicos. Os resultados foram divulgados no periódico científico Frontiers in Immunology
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O medicamento é destinado a pessoas que levam múltiplas picadas de abelha. Nesses casos, os indivíduos recebem uma grande quantidade de veneno, que pode ser nociva à saúde
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As toxinas podem causar hemorragias, queda de pressão, tontura, náuseas e taquicardia, como explica o pesquisador Daniel Pimenta, do Laboratório de Bioquímica do Butantan, um dos detentores da patente
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“O principal alvo do veneno da abelha é o rim: o paciente pode ter falência renal e morrer. O soro antiapílico age neutralizando o veneno”, afirma Pimenta, em comunicado
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Anualmente, o Brasil registra cerca de 20 mil acidentes com abelhas e 50 óbitos. Nos últimos cinco anos, o país registrou cerca de 100 mil casos de acidentes desse tipo, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Entre os casos registrados, 303 foram fatais
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Para pessoas que têm casos graves de alergia, uma única picada da abelha pode desencadear choque anafilático – a forma mais grave de reação alérgica, que pode ser fatal. Para esses pacientes, o tratamento comum inclui medicamentos anti-histamínicos e anti-inflamatórios
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No entanto, o efeito tóxico do veneno só ocorre a partir de dezenas de picadas, quando o indivíduo é atacado por um enxame. Para esses casos, o soro poderá ser aplicado quando disponível, após os processos de avaliação de segurança e de eficácia
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