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Entenda os desafios para o uso inclusivo e aplicação cotidiana
A linguagem neutra é uma “tentativa de uso inclusivo” da língua. É o que explica o linguista da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Luiz Carlos Schwindt
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Em entrevista à CNN Rádio, no CNN No Plural, ele disse que toda língua é “impregnada das nossas crenças, história pessoal e até estratificação social
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Luiz Carlos Schwindt
De acordo com o especialista, algumas das estratégias se aplicam somente à escrita, como o uso de “x” ou “@” ao invés das vogais. “Mesmo assim, como temos a escrita alfabética baseada no sistema sonoro, a gente vem usando menos”
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O que costuma acontecer é utilizar o “e” no conjunto das palavras que fazem oposição ao “o” e ao “a”. Por exemplo, usar “menine” para indicar um terceiro gênero, além de incluir meninos e meninas, também contempla não-binários
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Schwindt lembra que ainda não é possível responder se as mudanças vão ser permanentes e contemplarão a norma da língua
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“Toda mudança tem tempo para se assentar, desenvolver, mas a partir do uso das pessoas mais novas, por exemplo, pode haver continuidade e uma mudança pode se implementar.”
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Ao mesmo tempo, acredita ser necessário ver o quão estruturalmente possível é adotar a linguagem neutra. O professor disse que em toda palavra em que o “e” é neutro, como presidente, já serviria para denominar, mas há quem prefira, por exemplo, usar “presidenta.”
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O linguista opinou que “substituir termos de forma a incluir mais gente deveria ser preocupação da sociedade inteira”
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