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VACINA CONTRA COVID FEITA DE PLANTAS?
Novo imunizante tem método de produção diferente de outras vacinas: ele usa plantas como matéria-prima; entenda
Tudo o que você precisa saber sobre a "vacina de planta” contra a Covid-19
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A Anvisa autorizou a realização de testes clínicos no Brasil da vacina dos laboratórios Medicago e GlaxoSmithKline (GSK), que destaca-se das outras disponíveis por usar plantas como principal matéria-prima
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"O desenvolvimento de vacinas derivadas de plantas do Medicago se difere porque usa plantas vivas como biorreatores para produzir uma partícula não infecciosa que imita o vírus-alvo, sem o uso de nenhum vírus vivo", explicou o laboratório
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A empresa planeja enviar uma vacina para revisão das agências reguladoras ainda em 2021. Tire algumas das principais dúvidas sobre as inovações do imunizante a seguir...
As da espécie Nicotiana benthamiana, parente do tabaco. Segundo a Medicago, elas são as hospedeiras mais utilizadas, principalmente pelo grande número de vírus que podem infectá-las com sucesso
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Qual planta é utilizada no desenvolvimento do antígeno?
Esta vacina é desenvolvida em 5 etapas, que se dividem em processos de implantação do vírus na planta para extrair o imunizante. A empresa explica:
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Como uma vacina à base de plantas é feita?
1) Síntese: Os pesquisadores recebem a sequência do gene do vírus, sintetizam e introduzem em um vetor de bactérias específico da planta, que é então multiplicado
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2) Infiltração: As plantas são submersas em uma solução contendo o vetor. Um vácuo é feito e força o ar para fora das células. Ao liberar o vácuo, a diferença de pressão força o vetor a penetrar nas folhas
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3) Incubação: As células das plantas atuam como minifábricas por 4 a 6 dias de partículas semelhantes a vírus, as VLPs (virus like particles, em inglês)
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5) As VLPs são purificadas para se obter o material final necessário para a vacina. Testes de esterilidade e qualidade são feitos
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4) As plantas são colhidas para extrair VLPs: as folhas são removidas e o material da vacina é isolado e extraído
As VLPs são baseadas na estrutura do coronavírus e são capazes de "alertar" o sistema imunológico. Essas partículas não possuem material genético central, o que as torna não infecciosas
Como esse tipo de vacina age no organismo?
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Duas doses, com intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda aplicação
Quantas doses serão necessárias?
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O ensaio autorizado pela Anvisa já passou pelos estudos pré-clínicos. Agora, as fases 1 e 2, que envolvem testes em humanos, são realizadas ao mesmo tempo no Canadá e nos EUA
Em que etapa estão os testes?
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