Festa Junina: Conheça a história por trás de 5 comidas típicas que não podem faltar
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Toda Festa Junina que se preze tem fogueira, quadrilha e comida boa aos montes! É a festa que celebra a vida do interior, do modo de ser caipira. Por isso, muitos pratos consumidos no período nasceram do vai e vem dos tropeiros, que carregaram não só o alimento no embornal das mulas, mas também a cultura alimentar de um canto ao outro do Brasil
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Pa-soka, do tupi, significa esmigalhar, amassar com as mãos. Daí vem nossa paçoca, prato indígena originalmente preparado com farinha e carne socadas em pilão. O amendoim só entrou na receita no período colonial
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PAÇOCA
A cantora Bidu Sayão (1902-1999) contava que, no começo do século 20, existiam muitas quitandeiras vendendo doces em tabuleiros nas ruas do Rio de Janeiro. Os meninos gostavam especialmente do preparado com amendoim, mas como não tinham dinheiro, surrupiavam das vendedoras, que ralhavam com os molecotes: “Pede, moleque! Pede, moleque”. Daí, o nome
Carolina Daher
PÉ DE MOLEQUE
A maçã do amor nasceu em São Paulo. O catalão José Maria Farre Angles chegou ao Brasil em 1954 e, para sobreviver junto com a família, acabou inventando o doce já no ano seguinte ao seu desembarque. Em 1959, a criação foi patenteada
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MAÇÃ DO AMOR
Comemorada em pleno inverno, a Festa Junina pede por comidas – e bebidas – quentes. Diz a lenda que foi assim que surgiu o quentão. Não há consenso de sua origem, alguns acreditam que foi nas Minas Gerais, outros no interior de São Paulo
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QUENTÃO
Muitas histórias envolvem a origem do prato, que para alguns vem dos Tupinambás, para outros da África ou ainda da Índia. A mais verossímil, no entanto, é que é uma iguaria afro-brasileira. No Brasil, o saber culinário africano ganhou o uso de ingredientes brasileiros como o leite de coco e toques de especiarias indianas (cravo e canela)
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CANJICA OU MUNGUNZÁ