Sete em cada dez professores acham necessário tratar sobre diversidade sexual com alunos
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Sete em cada dez professores acreditam que é necessário tratar questões sobre diversidade sexual e de gênero com alunos, segundo pesquisa da Associação Nova Escola em parceria com a ONG Todxs
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Dentre todos os profissionais ouvidos, 60% consideram que o ambiente escolar é um lugar favorável para trabalhar e desenvolver a questão da diversidade sexual e de gênero. Dentre os educadores que se declaram LGBTQIA+, a porcentagem cresce para 80%
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Metade dos profissionais que se declaram LGBTQIA+ relataram já ter presenciado episódios de LGBTfobia no ambiente escolar. Em 90% dos casos, cometidos pelos próprios alunos
Karolina Grabowska/Pexels
No entanto, apesar de reconheceram a importância do tema, apenas metade dos professores disse de sentir confortável para propor dinâmicas e atividades que tratem sobre diversidade sexual e de gênero. Outros 50% dos educadores disseram ter medo da interferência da família dos alunos nessas questões
Tim Mossholder/Unsplash
A pesquisa também revelou a falta de preparo das escolas para acolher alunos vítimas de LGBTfobia. Apenas três em cada dez professores indicaram que os alunos de sua escola têm espaço de acolhimento quando são vítimas de bullying por sua orientação sexual
Polina Tankilevitch/Pexels
A gerente de pesquisa da Todxs, Akira Borba Colen França, completou: "A gente tem leis que preveem a educação da cultura negra dentro das escolas completando 20 anos, mas esses assuntos praticamente ainda não são tratados [em sala de aula]. Que dirá as questões que não são lei, como a diversidade sexual e de gênero"
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