Aumento de infecções por superfungo pode ser causado por mudança climática
Kateryna Kon / Science P. Library / Getty Images
Desde 2016, a cidade de Nova York enfrenta registros crescentes de casos de infecção pelo superfungo Candida auris. No Brasil, o primeiro caso dessa espécie foi identificado em 2020, em um paciente de 59 anos internado em Salvador.
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O Candida auris representa uma séria ameaça à saúde pública devido à capacidade de resistir aos principais medicamentos antifúngicos, tendo níveis altos de mortalidade.
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Cientistas acreditam que as mudanças climáticas podem ser a causa do aumento de infecções em humanos. Isso porque a temperatura de nossos corpos e de outros mamíferos era mais alta do que a maioria dos fungos poderia suportar.
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Entretanto, o aumento global das temperaturas pode ter feito com que os fungos desenvolvessem maior resistência.
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Se o mundo está ficando mais quente e os fungos também começam a se adaptar a temperaturas mais altas, alguns vão atingir o que chamo de barreira de temperatura.
Arturo Casadevall, microbiologista e imunologista
Ao contrário da maioria dos fungos ambientais, o Candida auris apresenta tolerância a temperaturas elevadas e é capaz de sobreviver a condições ambientais adversas por longos períodos, adaptando-se fora do hospedeiro humano.
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Essas características aumentam o risco de surtos hospitalares, uma vez que a colonização e as infecções podem ter origem em fontes ambientais, como dispositivos médicos contaminados e mãos de profissionais de saúde.
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O fungo pode causar infecção na corrente sanguínea e outras infecções invasivas que podem ser fatais, principalmente em pacientes imunocomprometidos ou com comorbidades.
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Outro aspecto negativo é que os pacientes podem permanecer colonizados por esse microrganismo por muito tempo, sem infecção, favorecendo a propagação para outras pessoas e a ocorrência de surtos em serviços de saúde.
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