CRIANÇAS BALEADAS

Heloísa é a 11ª vítima de bala perdida no Rio em 2023

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Com a morte de Heloísa  dos Santos Silva, de 3 anos, subiu  para 11 o número de crianças mortas  a tiros neste ano no Rio de Janeiro

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Segundo a ONG Rio de Paz,  que acompanha casos de crianças mortas em operações policiais  em favelas fluminenses, a maioria morreu por bala perdida

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O despreparo do policial,  a falta de supervisão,  a impunidade. Raramente  esses policiais são punidos,  a cultura policial brasileira,  e o estímulo dado pela própria sociedade, celebra a guerra  e ignora o drama das famílias das vítimas

Antonio Carlos Costa,  fundador da ONG Rio de Paz

Desde 2007, a ONG  registra 102 vítimas,  de 0 a 14 anos, grande parte  delas negras e pobres

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Heloísa foi baleada  na região de Seropédica,  Baixada Fluminense, no dia 7, durante abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF)

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A criança estava dentro do carro  da família quando foi atingida  por disparos na coluna  e na cabeça. Ela ficou  internada por quase dez dias

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