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Os números do Atlas da Violência de 2023, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, na terça-feira (5), mostram que as mulheres morrem mais tarde do que os homens no país
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Essa diferença é ainda maior quando a raça é considerada. Uma mulher não negra idosa morria 10,9 anos mais tarde do que um homem idoso negro, em 2021
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A raça é o fator determinante para 58,7% da diferença constatada, enquanto o sexo responde pelos restantes 41,3%
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Na população com 60 anos ou mais, a mortalidade por agressão é aproximadamente 41% mais elevada para negros do que para não negros, em 2021: 16,6 óbitos por agressão por 100 mil habitantes, para negros, e de 9,0, para não negros
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A pesquisa mostra que 77% das vítimas de homicídio no Brasil são negras, o que contribui para a taxa de mortalidade de negros ser 10 vezes maior que a de não negros, em 2021. O risco de um negro morrer assassinado é quase o triplo de uma pessoa não negra morrer por essa causa
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Mesmo depois de passar da idade considerada de risco, entre 15 a 29 anos, homens negros têm taxa de homicídio quase 10 vezes maior que mulheres não negras
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Em 2021, 16,6 homens negros idosos a cada 100 mil habitantes morreram vítimas de agressão, contra menos de duas mulheres, na mesma escada
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