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As altas temperaturas e possibilidade de falta de chuvas esperadas para os próximos meses podem impactar diretamente na conta de luz dos brasileiros, apontam dados da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace)
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Segundo o levantamento, a expectativa é de um aumento de 6,58% para 2024, mas que pode chegar a 10,41%. A conta também depende do tamanho de subsídios no próximo ano
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Em novembro, a carga de energia bateu recordes impulsionada pela necessidade da população se refrescar das ondas de calor que o Brasil enfrentou, especialmente para o uso de ar-condicionado
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Boa parte do consumo é atendido pela geração de fontes renováveis, como a hidrelétrica, atualmente com reservatórios quase cheios
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Porém, para atender a alta demanda em horários de pico e prevenir um blecaute, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) precisou aumentar a capacidade, pressionando as contas de luz
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Contudo, “não é só de nível dos reservatórios que se faz a conta de energia final”, aponta a Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital, afastando a ideia de que o preço da energia elétrica será mais baixo ou elevado a depender do nível do reservatório
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Por mais que os reservatórios estejam cheios, é preciso analisar a formação do preço nesse mercado. Outros dois fatores são os de distribuição e transmissão, que obedecem dinâmicas e tarifas regionais, e já estão sendo repassados para a conta do consumidor, explica Argenta
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