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As origens da sífilis – uma infecção sexualmente transmissível (IST) que devastou a Europa no século XV e ainda hoje prevalece – têm permanecido obscuras, difíceis de estudar e tema de debate
CDC / Dr. David Cox
Uma teoria de longa data sugere que a doença surgiu nas Américas e migrou para a Europa após as expedições lideradas por Cristóvão Colombo regressarem do “Novo Mundo”. No entanto, um novo estudo sugere que a verdadeira história é mais complicada
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Uma pesquisa publicada na quarta-feira (24) no periódico Nature utilizou técnicas de paleopatologia em ossos de 2 mil anos de idade desenterrados no Brasil, com o objetivo de lançar mais luz sobre quando e onde a sífilis teve origem
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A análise revelou que o patógeno responsável pelas lesões estava mais intimamente relacionado à subespécie moderna do T. pallidium que causa o bejel, uma doença encontrada hoje em regiões áridas da África e do Oriente Médio, com sintomas semelhantes à sífilis
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A descoberta fortalece sugestões anteriores de que as civilizações nas Américas experimentaram infecções treponémicas em tempos pré-colombianos, e que a doença treponémica já estava presente no Novo Mundo pelo menos 500 anos antes de Colombo partir
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Ass novas descobertas não significam que a sífilis venérea, que causou a epidemia do século XV, chegou à Europa das Américas na época de Colombo
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Um estudo semelhante anterior encontrou bactérias T. pallidum em restos humanos na Finlândia, Estônia e nos Países Baixos do início do período moderno (início dos anos 1400)
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Pesquisas adicionais em genomas antigos de todo o mundo podem ser capazes de resolver o mistério, iluminando quais subespécies da bactéria estavam presentes na Europa e no Novo Mundo antes das viagens de Colomb
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