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As pílulas abortivas enviadas para mulheres grávidas após consultas por videochamada ou mensagem de texto são tão seguras e eficazes quanto os procedimentos feitos de forma presencial, de acordo com um grande estudo dos Estados Unidos
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Desde a decisão da Suprema Corte dos EUA em 2022 para eliminar o direito nacional ao aborto, pelo menos 14 estados dos impuseram proibições definitivas do aborto e muitos outros proibiram o aborto após uma determinada duração da gravidez
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O novo estudo, publicado na Nature Medicine corrobora décadas de evidências encontradas em várias partes do mundo de que os abortos por telemedicina são seguros e eficazes
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A equipe liderada por Ushma Upadhyay na Universidade da Califórnia usou dados sobre 6.034 abortos fornecidos por três clínicas virtuais que operam em 20 estados e Washington D.C. entre abril de 2021 e janeiro de 2022
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A agência reguladora dos EUA (FDA) retirou sua exigência de uso em consulta presencial para a primeira droga no aborto médico, a mifepristona, em 2021, embora a decisão faça parte do que está sendo contestado na Suprema Corte
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O estudo constatou que 97,7% dos abortos foram finalizados após o tratamento inicial e 99,8% não foram acompanhados por nenhum evento adverso grave
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A pesquisa também não encontrou nenhuma diferença na segurança ou na eficácia quando os pacientes foram examinados pela chamada vídeo ou pela mensagem de texto
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