PEXELS
Uma revisão de estudos científicos realizada por uma equipe das áreas de neurologia, medicina do sono e nutrição da Unifesp investigou a relação entre o desequilíbrio da microbiota intestinal (chamada de disbiose) e as doenças psiquiátricas e neurológicas
PEXELS
Segundo Maria Fernanda Naufel, uma das autoras, os pesquisadores concluíram que “há uma relação estreita e bidirecional entre a microbiota intestinal e o cérebro”
PEXELS
Além disso, o desequilíbrio desses microrganismos têm uma ação importante no desenvolvimento, na função e nos distúrbios do Sistema Nervoso Central (SNC)
PEXELS
A microbiota intestinal é um ecossistema complexo, formado por trilhões de bactérias. Ela é influenciada por diversos fatores, como dieta, metabolismo, idade, estresse, temperatura, sono e uso de medicamentos, entre outros
PEXELS
De acordo com Naufel, embora ainda sejam necessários mais estudos sobre o tema, o trabalho demonstrou que é essencial evitar o desequilíbrio da microbiota intestinal, especialmente durante a gravidez e a primeira infância, para prevenir distúrbios neurológicos
PEXELS
Naufel explica que a prevenção e o tratamento do desequilíbrio da flora intestinal podem auxiliar de diversas formas no controle de doenças psiquiátricas e neurológicas
PEXELS
Se houver uma inflamação na microbiota intestinal, por exemplo, é possível que o quadro influencie negativamente o sistema nervoso central
PEXELS
Além disso, como o intestino é responsável pela produção de muitos neurotransmissores, a disbiose pode prejudicar a produção dessas substâncias, gerando alterações em todo o corpo, principalmente no cérebro
PEXELS
Outro fator destacado no trabalho é que os estudos têm observado que as crianças com disbiose tendem a ter maiores riscos de apresentar distúrbios neurológicos na vida adulta
PEXELS
Por isso, o ideal é prevenir o desequilíbrio desde a primeira infância, fase em que a microbiota será formada, saudável ou não
PEXELS