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A dengue ainda não tem um tratamento específico, ou seja, não existe um medicamento que atue combatendo a ação do vírus no organismo, como um antiviral. Atualmente, o tratamento é baseado no uso de remédios que aliviam os sintomas, no repouso e na hidratação
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Mas por que ainda não existe um medicamento específico para uma doença tão comum no Brasil e em outros países sul-americanos?
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De acordo com José Cerbino Neto, médico pesquisador do IDOR e membro da câmara técnica de assessoramento em Emergências em Saúde Pública no Ministério da Saúde, existem diversos desafios para o desenvolvimento de um antiviral para a dengue
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Ele explica que, no caso da dengue, o vírus se multiplica no organismo antes de surgirem os primeiros sintomas e, depois que os sinais físicos se manifestam (como a dor atrás dos olhos, febre e outros sintomas típicos), ele se multiplica por pouco tempo a mais
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“As consequências mais graves da dengue ocorrem quando o vírus não está mais se replicando no organismo”, afirma
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“Então, nesse momento, o antiviral já não vai mais fazer efeito na prevenção da doença grave. Ou seja, a janela de tempo para fazermos o tratamento antiviral é muito curto, o que faz com que seja muito difícil desenvolver boas alternativas para o tratamento desse tipo de infecção”, completa
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No caso da dengue, há ainda outros desafios a serem enfrentados para o desenvolvimento de um antiviral. Um deles é o fato de existirem quatro sorotipos diferentes do vírus da dengue, com genótipos divergentes entre si
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