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Reservado, reserva ou gran reserva. Estes são termos que diferenciam o grau de qualidade de cada garrafa fabricada e que servem como norteadores das escolhas dos consumidores na hora das compras, principalmente das bebidas produzidas no chamado “novo mundo”
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No entanto, um movimento de vitivinicultores têm começado a deixar de lado a utilização da nomenclatura, por entenderem que o uso foi “banalizado”
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Uma das vinícolas pioneiras neste movimento foi a chilena TerraNoble. Os enólogos decidiram acrescentar palavras do vocabulário local para tentar caracterizar o potencial das garrafas
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Os vinhos que costumávamos conhecer como “reservado”, aqueles que pertencem à linha de entrada, foram batizados de “Civis”, que traduzido do Latim significa “cidadão”
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Na sequência, os vinhos mais elegantes e complexos receberam a denominação de “Azara”, uma homenagem ao arbusto mais encontrado no terroir do Vale do Maule
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Aqueles que requerem mais rigor na produção, comumente conhecidos como “gran reserva”, também passaram a fazer referência à natureza dos vinhedos, ganharam o nome de “Algarrobo”, uma árvore típica do Chile
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Segundo Gonzalo Badilla, diretor de exportação da TerraNoble, a ideia é que o consumidor comece a comprar seus vinhos por meio de outros pilares como a sustentabilidade e a valorização do local onde ocorre a produção
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Além disso, também há inúmeros relatos de pessoas que acabam por confundir os termos “reservas” com os de denominações de origem controlada (DO) ou indicações geográficas (IG)
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Na visão dos produtores, o movimento é encarado como mais uma forma de simplificar o mundo do vinho e facilitar o acesso aos consumidores, principalmente para os jovens
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