hsyncoban/GettyImages
Um estudo publicado recentemente mostrou que o uso excessivo e inadequado de um tipo de bombinha para asma pode aumentar o risco de reações graves da doença, trazendo prejuízos à saúde
krakenimages.com/Freepick
A conclusão foi feita após a análise de dados coletados nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, em serviços públicos e privados
storyset/Freepick
Esse é o primeiro estudo a analisar as práticas de prescrição de SABA (beta2 agonista de curta duração), um tipo de bombinha composta por broncodilatador inalatório de curta duração indicada para o alívio rápido dos sintomas da asma
Freepick
Esse tipo de bombinha não deve ser indicado para o tratamento da doença a longo prazo. No entanto, o estudo mostrou que existe uma prescrição excessiva desse tipo de tratamento no Brasil
storyset/Freepick
Esse excesso de prescrições pode estar relacionado à piora do quadro de asma em pacientes, levando à necessidade do uso de corticosteroides orais — que podem causar efeitos colaterais e riscos à saúde à longo prazo
Freepick
A questão problemática é o uso inadequado enquanto forma de tratamento da asma. Essas bombinhas compostas apenas de broncodilatadores não servem para tratar a doença, mas, sim, para aliviar os sintomas apenas em momentos de crise
Marcelo Rabahi, professor de pneumologia da Faculdade de Medicina da UFG (Universidade Federal de Goiás)
O tratamento a longo prazo deve ser feito com o uso de bombinhas com corticoides inalatórios, que podem, ou não, estar associados aos broncodilatadores de longa duração
Freepick