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Cientistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, desenvolveram uma ferramenta de inteligência artificial (IA) capaz de prever se pessoas com sintomas precoces de demência irão desenvolver ou não Alzheimer
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Segundo os pesquisadores, a tecnologia poderá reduzir a necessidade de testes de diagnósticos caros e invasivos, além de permitir que o tratamento da doença seja realizado de forma precoce
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A demência é uma condição caracterizada pelo declínio geral de habilidades mentais, como memória, linguagem e raciocínio lógico. O Alzheimer é a causa mais comum de demência, correspondendo de 60% a 80% dos casos
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No entanto, detectar a condição em estágio inicial e prever seu prognóstico requer o uso de testes invasivos ou caros, como a emissão por pósitrons (PET) ou punção lombar. Consequentemente, até um terço dos pacientes pode ser diagnosticado de forma incorreta ou tardia
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Diante disso, cientistas da Universidade de Cambridge desenvolveram um modelo de aprendizado de máquina (um tipo de IA) capaz de prever se e quão rápido uma pessoa com sintomas leves de declínio cognitivo progredirá e desenvolverá o Alzheimer
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Segundo a pesquisa, a IA foi capaz de distinguir entre pessoas com comprometimento cognitivo leve e estável e aquelas que progrediram para a doença de Alzheimer em um período de três anos
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Além disso, o algoritmo identificou corretamente indivíduos que desenvolveram a doença em 82% dos casos, e identificou corretamente aqueles que não a desenvolveram em 81% dos casos. Tudo isso foi possível utilizando apenas dados de testes cognitivos e ressonância magnética
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Ainda conforme o estudo, a IA foi cerca de três vezes mais precisa em prever a progressão do Alzheimer em comparação ao padrão atual de tratamento. Para os pesquisadores, isso mostra que o modelo pode reduzir significativamente o diagnóstico incorreto da doença
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