Alergias de inverno: veja riscos e saiba diferenciar de outras doenças

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A chegada do inverno eleva os casos de alergias respiratórias e infecções, complicando a vida de muita gente. Asma, rinite e dermatite atópica são algumas das doenças alérgicas que podem piorar com frio e ar seco

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Além disso, a permanência em ambientes fechados eleva a exposição a alérgenos como ácaros e pelos de animais domésticos

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“O ar seco e frio estimula as vias aéreas, agravando as condições de quem já sofre com essas doenças”, diz Maria Elisa Bertocco, alergista do Serviço de Alergia e Imunologia do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE)

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A dermatite atópica, uma alergia cutânea, também piora na estação devido aos banhos mais quentes e roupas inadequadamente higienizadas

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A gripe e o resfriado também são comuns nesta época, mas saber diferenciá-los é essencial 

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“A gripe, causada pelo vírus Influenza, é mais severa, com febre alta e dores musculares intensas. Já o resfriado, geralmente causado por rinovírus, apresenta sintomas mais leves, como coriza e congestão nasal”, explica Sabrina Soares, infectologista do Hospital Badim (RJ)

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A distinção entre infecções virais e bacterianas é crucial para um tratamento eficaz. Soares esclarece que infecções bacterianas geralmente apresentam uma piora mais acentuada do estado geral, com febre alta e sintomas prolongados

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No inverno, diversas doenças terminadas em “ite” se tornam mais comuns. “Bronquite, sinusite, bronquiolite, faringite, entre outras, são inflamações que podem ter origem alérgica ou infecciosa”, diz Bertocco

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Para tratar as doenças virais, repouso, hidratação e medicamentos sintomáticos são fundamentais. As infecções bacterianas requerem antibióticos, mas sempre sob orientação médica

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É essencial manter uma boa rotina de cuidados com a saúde. “Além de evitar fatores desencadeantes, é importante seguir as recomendações médicas e não se automedicar”, reforça Soares

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