Perder uma pessoa amada pode acelerar envelhecimento, mostra estudo

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Perder uma pessoa amada, como um membro da família, amigo ou companheiro amoroso, pode fazer você envelhecer mais rápido

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É o que mostra um novo estudo feito por pesquisadores da Columbia University School of Public Health e do Butler Columbia Aging Center. A pesquisa foi publicada na revista científica JAMA Network Open

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Os cientistas definem o envelhecimento biológico como o declínio gradual da saúde funcional das células, tecidos e órgãos, aumentando o risco de doenças crônicas

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Esse tipo de envelhecimento é medido a partir de marcadores de DNA conhecidos como relógios epigenéticos

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O estudo sugere que o impacto do luto no envelhecimento pode ser visto antes da meia-idade e pode contribuir para disparidades relacionadas à saúde entre grupos raciais e étnicos

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O estudo analisou as perdas sofridas durante a infância e adolescência (até os 18 anos) e na vida adulta (entre 19 e 43 anos)

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Os pesquisadores também examinaram o número de perdas sofridas durante esse mesmo período. Em seguida, dados de envelhecimento biológico foram avaliados a partir da metilação do DNA do sangue usando relógios epigenéticos

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Ainda de acordo com os pesquisadores, pessoas que viveram duas ou mais perdas tinham idades biológicas mais velhas segundo os relógios epigenéticos

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Vivenciar duas ou mais perdas na vida adulta mostrou ter uma relação mais forte com o envelhecimento biológico do que uma única perda e do que nenhuma perda

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Segundo especialistas, a conexão entre a perda de um ente querido e problemas de saúde ao longo da vida “é bem estabelecida”. Mas alguns estágios da vida podem ser mais vulneráveis aos riscos de saúde associados à perda e o acúmulo de perdas parece ser um fator significativo

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Por exemplo, perder um dos pais ou um irmão na infância pode ser traumático e, consequentemente, aumentar o risco para doenças relacionadas à saúde mental, como depressão e ansiedade

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Os riscos também podem ser maiores quando a perda ocorre no início da vida adulta. Além disso, perdas repetidas podem aumentar o risco de doenças cardíacas, mortalidade e demência, e os impactos podem persistir ou se tornar aparentes tempo depois do evento

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