pexels
Perder uma pessoa amada, como um membro da família, amigo ou companheiro amoroso, pode fazer você envelhecer mais rápido
pexels
É o que mostra um novo estudo feito por pesquisadores da Columbia University School of Public Health e do Butler Columbia Aging Center. A pesquisa foi publicada na revista científica JAMA Network Open
pexels
Os cientistas definem o envelhecimento biológico como o declínio gradual da saúde funcional das células, tecidos e órgãos, aumentando o risco de doenças crônicas
pexels
Esse tipo de envelhecimento é medido a partir de marcadores de DNA conhecidos como relógios epigenéticos
pexels
O estudo sugere que o impacto do luto no envelhecimento pode ser visto antes da meia-idade e pode contribuir para disparidades relacionadas à saúde entre grupos raciais e étnicos
pexels
O estudo analisou as perdas sofridas durante a infância e adolescência (até os 18 anos) e na vida adulta (entre 19 e 43 anos)
pexels
Os pesquisadores também examinaram o número de perdas sofridas durante esse mesmo período. Em seguida, dados de envelhecimento biológico foram avaliados a partir da metilação do DNA do sangue usando relógios epigenéticos
pexels
Ainda de acordo com os pesquisadores, pessoas que viveram duas ou mais perdas tinham idades biológicas mais velhas segundo os relógios epigenéticos
pexels
Vivenciar duas ou mais perdas na vida adulta mostrou ter uma relação mais forte com o envelhecimento biológico do que uma única perda e do que nenhuma perda
pexels
Segundo especialistas, a conexão entre a perda de um ente querido e problemas de saúde ao longo da vida “é bem estabelecida”. Mas alguns estágios da vida podem ser mais vulneráveis aos riscos de saúde associados à perda e o acúmulo de perdas parece ser um fator significativo
pexels
Por exemplo, perder um dos pais ou um irmão na infância pode ser traumático e, consequentemente, aumentar o risco para doenças relacionadas à saúde mental, como depressão e ansiedade
pexels
Os riscos também podem ser maiores quando a perda ocorre no início da vida adulta. Além disso, perdas repetidas podem aumentar o risco de doenças cardíacas, mortalidade e demência, e os impactos podem persistir ou se tornar aparentes tempo depois do evento
pexels