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O luto é uma experiência emocional intensa que pode provocar alterações em regiões específicas do cérebro, resultando em efeitos por todo o corpo
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É importante esclarecer que o luto não envolve só a perda de uma pessoa, podendo ser também outros tipos de perdas, como a de um animal de estimação ou um emprego
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Cada pessoa vive o luto de uma forma diferente, ele não é padronizado. Quanto mais frágil emocionalmente essa pessoa for, mais difícil será o processo de enfrentamento de luto. Quanto mais forte ela for emocionalmente, menos doloroso será o processo, porque ela terá mais condições de elaborar melhor o luto e continuar vivendo a vida
Marcella Rett, diretora do setor de Psicologia do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo
Estudos mostram que o processo de luto está associado a mudanças neurobiológicas que podem afetar diferentes regiões do cérebro
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Algumas das mudanças observadas após o luto incluem o aumento do estresse e da ansiedade e a redução da serotonina, associada a sintomas de depressão
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Também ocorrem alterações em áreas cerebrais relacionadas ao processamento emocional e de memória e impacto no sistema imunológico, levando a uma maior suscetibilidade a doenças
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Devido ao intenso estresse, é possível algumas alterações, como na amígdala cerebral, que é uma região importante e está relacionada à luta e à fuga, alterações do hipocampo, e em outras áreas envolvidas na regulação das emoções. Outra coisa que pode acontecer é uma desregulação dos níveis de serotonina e dopamina. A desregulação desses níveis pode ocasionar em tristeza, ansiedade e vontade de chorar
Jessica Martani, psiquiatra
Para minimizar os efeitos negativos do luto, especialistas recomendam buscar apoio emocional de profissionais, amigos ou família, cuidar da saúde e praticar técnicas de autorregulação emocional
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