Estresse e insatisfação no trabalho aumentam em 97% risco cardíaco, diz estudo

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O estresse relacionado ao trabalho e a insatisfação profissional podem aumentar o risco de fibrilação atrial, um tipo de arritmia cardíaca. A descoberta é de um estudo publicado no Journal of the American Heart Association

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A fibrilação atrial atinge de 2 a 4% da população mundial. Ela é caracterizada pelo ritmo irregular e rápido do coração, incluindo sintomas como palpitação, fraqueza, falta de ar e dor no peito

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A doença pode levar ao acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e outras complicações cardiovasculares

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A nova pesquisa é a primeira a examinar o efeito adverso causado pelos dois fatores estressores: tanto a alta tensão, quanto a insatisfação pelo desequilíbrio entre o esforço e a recompensa profissional

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Os pesquisadores analisaram o impacto da tensão no trabalho, que foi definida como um ambiente profissional em que os funcionários enfrentam altas demandas e prazos apertados, além de baixa influência na tomada de decisões e na forma como suas tarefas são executadas

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Outro fator avaliado pelo estudo foi o desequilíbrio esforço-recompensa. Segundo os pesquisadores, isso acontece quando os funcionários investem esforços significativos em seu trabalho, mas recebem salário ou reconhecimento “insuficiente” ao desempenho

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Os pesquisadores descobriram que funcionários com alto estresse no trabalho tiveram um risco 83% maior de desenvolver fibrilação atrial, em comparação com trabalhadores não afetados pelo estresse

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Funcionários que perceberam um desequilíbrio entre esforço-recompensa tiveram um risco 44% maior, em comparação com aqueles que não relataram esse desequilíbrio

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Pessoas com ambos fatores estressores tiveram um risco 97% maior de fibrilação atrial, em comparação com os trabalhadores não afetados pelo estresse

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