Excesso de telas também afeta saúde mental de adultos; veja sinais de alerta

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Se antes falávamos sobre o impacto do excesso de telas nas crianças e adolescentes, hoje, os adultos também estão suscetíveis aos danos. Há cada vez mais evidências dos prejuízos que esses dispositivos podem causar à saúde mental de pessoas de diversas faixas etárias

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Uma revisão publicada recentemente no periódico PLOS Global Public Health coloca o uso de redes sociais ao lado do tabaco, do álcool e do hábito de jogar como fator de risco para sintomas depressivos, ideação suicida e autolesões

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Termos como “brainrot”, que se refere a uma espécie de deterioração do cérebro por consumo de conteúdo inútil, ou “burnon” – uma exaustão por excesso de conectividade –, têm se tornado populares

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Segundo o psiquiatra Gabriel Okuda, as redes sociais têm diversas questões que exigem uma perfeição. "Tem a questão do culto da beleza, da vida perfeita. Então, há um mecanismo em que parece que a vida do outro é melhor, seja financeira ou fisicamente"

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Para o especialista, isso tem impactos diretos na saúde. “Essa busca por aprovação constante, de alcançar mais likes e seguidores, pode provocar ansiedade e sintomas depressivos”

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Ele ainda reforça que consumir conteúdos em menos tempo e com vídeos curtos e pouco texto pode ser prejudicial ao cérebro, impactando o desenvolvimento cognitivo. "Não à toa, há uma explosão de queixas de falta de atenção e memória"

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O córtex pré-frontal, região responsável pelas funções cognitivas superiores — como controle de impulsos e regulação emocional, resolução de problemas, atenção e tomada de decisão — amadurece até por volta dos 25 anos, e para isso precisa de bons estímulos

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E, quanto mais tempo no mundo digital, menor a dedicação a outras atividades, como praticar esportes, ter contato com a natureza, investir nos relacionamentos e no autocuidado

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Se a pessoa não consegue controlar a frequência e a intensidade desses usos, significa que algo não vai bem. “É um problema quando isso acaba tendo prioridade sobre a própria vida offline, prejudicando o trabalho, os estudos e relacionamentos"

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Okuda reforça que é preciso estar atento aos sinais e não deixar para buscar ajuda ou controlar o consumo quando já há prejuízos para a saúde física e mental

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