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O uso indevido de implantes hormonais manipulados e esteroides pode estar relacionado a 257 casos de complicações de saúde e duas mortes no Brasil. É o que revela o levantamento realizado por sociedades médicas
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Intitulado “Vigicom Hormônios: Observatório do Mau Uso de Hormônios“, os dados demonstram um cenário alarmante sobre os riscos associados ao uso inadequado de hormônios, principalmente para fins estéticos
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De acordo com o levantamento, do total de casos reportados, 45,9% são de pacientes usando implantes hormonais manipulados, sendo a maioria mulheres (63), com uma média de 42,9 anos
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Um dos tipos de implantes hormonais manipulados mais comuns para esse fim é o “chip da beleza“, prescrito como estratégia para emagrecimento, tratamento da menopausa, antienvelhecimento, redução da gordura corporal, aumento da libido e da massa muscular
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Os implantes hormonais não são aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso comercial e produção industrial. Além disso, não possuem bula ou informações adequadas de farmacocinética, eficácia ou segurança
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De acordo com o estudo, entre os pacientes que utilizaram implantes hormonais manipulados, 20,3% necessitaram de internação hospitalar e 5,1% precisaram de cuidados intensivos em UTI (unidade de terapia intensiva)
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Os dois óbitos relatados ocorreram devido a infarto agudo do miocárdio, após o uso de testosterona intramuscular, e por taquiarritmia e tromboembolismo pulmonar
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“Esses dados mostram que o uso inadequado de hormônios pode ter consequências extremamente graves, indo muito além dos resultados estéticos desejados”, afirma comunicado oficial da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
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