No Brasil, Coppola compara cinema atual com fast-food: “Não é arte”

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Francis Ford Coppola, 85, veio ao Brasil para promover seu mais novo e ambicioso projeto, “Megalópolis – Uma Fábula“; em evento para convidados realizado no Teatro B32, o diretor compartilhou reflexões, respondeu as perguntas dos fãs e discutiu o atual cenário do cinema

Vivien Killilea/Getty Images

Para Coppola, as fórmulas atuais do cinema são baratas e viciantes como fast-food: “os filmes hoje são como fast-food, feitos para que o público queira consumir cada vez mais. Digo, Coca-Cola é viciante, mas Coca-Cola não é arte.”

REUTERS/Mark Blinch

Apesar das críticas, Coppola destacou alguns filmes recentes que o entusiasmaram: “Tangerine“, de Sean Baker (“Anora”), filmado com um iPhone, e “Swiss Army Man”, uma fantasia estrelada por Daniel Radcliffe

Bruce Glikas/FilmMagic

"'Cidade de Deus'" também é um filme incrível”, comentou Coppola, que revelou ainda que seu novo trabalho reúne referências a todos os filmes que ele ama: “é uma mistura de tudo o que sempre admirei

Divulgação/O2/Globo Filmes

Ambientado na cidade de Nova Roma, “Megalópolis – Uma Fábula” retrata um conflito épico entre Cesar Catilina (Adam Driver), um artista visionário que luta por um futuro utópico, e seu rival, o ambicioso prefeito Franklyn Cicero (Giancarlo Esposito, de “Breaking Bad”)

Divulgação/Lionsgate Films

O elenco da produção também  conta com Dustin Hoffman  (“Kramer vs. Kramer”), Shia LaBeouf (“Transformers”) e Aubrey Plaza (“The White Lotus“); Coppola descreveu "Megalopolis" como  o seu "melhor trabalho"

Instagram/megalopolisfilm

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