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Na noite de 13 de novembro de 2024, duas fortes explosões foram registradas nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF). No local, foi encontrado o corpo de um homem — que mais tarde foi identificado como Francisco Wanderley Luiz
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O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, disse que as explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e próximo da Câmara dos Deputados não são “fatos isolados” e se conectam com outras investigações
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Conforme o diretor, grupos extremistas estão ativos no país
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A PF abriu um inquérito para apurar o caso. A investigação está no STF e foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes. A apuração se baseia neste momento inicial nas hipóteses de atentado contra o Estado de direito e de ato terrorista
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O diretor disse que tem ressalvas com a expressão “lobo solitário” para descrever a atuação do homem que explodiu os artefatos, pois ele acredita que ações como essas não são planejadas individualmente
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Conforme o diretor da PF, há indícios de um planejamento de longo prazo para o atentado. O responsável pela explosão preparou artefatos explosivos artesanais para detonar as explosões
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Segundo Andrei, os itens tinham “grau de lesividade muito grande”, com objetos de fragmentação que simulam uma granada. De acordo com o diretor da PF, o homem tinha um extintor de incêndio carregado com gasolina para simular um lança-chamas
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No porta-malas do carro, que também explodiu e foi parcialmente incendiado, havia fogos de artificio montados em tijolos, para canalizar a explosão em uma única direção
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Segundo a PF, o suspeito usou bombas que se assemelhavam a granadas, “bombas-tubo”, bombas de acionamento remoto, fogos de artifício (no carro, com tijolos de apoio) e um artefato que lembra um lança-chamas
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Agentes fizeram buscas na casa utilizada por ele, em Ceilândia (DF), no trailer e no carro. Os policiais encontraram uma caixa enterrada, que está sendo periciada. Havia mais explosivos dentro do trailer
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Segundo as informações preliminares, Francisco Wanderley já tinha passagem pela polícia e foi preso em dezembro de 2012. Ele é o proprietário do veículo encontrado na cena do crime
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