O que deve ficar mais barato com o acordo entre Mercosul-UE

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Azeite, vinho, queijos e carros importados devem ser os principais produtos beneficiados pelo acordo de livre comércio entre o Mercosul e União Europeia, de acordo com economistas consultados pela CNN

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O tratado entre os dois blocos  foi assinado após 25 anos de negociações; o acordo faz com que 91% das importações originárias da UE fiquem livres de taxações do bloco sul-americano, e assegura que fornecedores de bens e serviços serão tratados como se fossem domésticos

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As importações agropecuárias seriam de longe as maiores beneficiadas pela assinatura do acordo; produtos lácteos, azeite, vinhos e frutas temperadas, cujo Brasil não tem grande produção, serão os itens de maior destaque nas exportações da UE

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Felippe Serigatti, pesquisador do Centro de Agronegócios da FGV Agro, afirma que o setor terá competição em nichos dos itens que a UE tem produção resiliente, e que o setor de lácteos brasileiro será o mais afetado pelo aumento de produtos importados a preços competitivos

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A parte de vinhos seria um exemplo de aumento de concorrência no mercado brasileiro, uma vez que a Europa tem uma variedade da bebida e reputação altamente tradicional na área [...] A produção de leite europeia é fortemente subsidiada e com uma produção excedente que permite a diversificação de produtos

Felippe Serigatti, pesquisador do Centro de Agronegócios da FGV Agro

O azeite de oliva é outro item que, com a assinatura do acordo, pode ter redução de preço no mercado interno brasileiro, uma vez que o Brasil depende quase que exclusivamente da importação do produto para atender a demanda

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Um fator importante a se levar em consideração é a possibilidade de importar o azeite mais barato, devido à derrubada da tarifa para entrada do produto no Brasil. A princípio esses produtos chegariam mais barato e aumentaria o fluxo comercial entre os dois blocos

Eduardo Menicucci, professor da Fundação Dom Cabral

Marcus Vinicius de Freitas, professor da China Foreign Affairs University, afirma que o setor de automóveis pode ver uma maior entrada de modelos mais caros e importados no mercado brasileiro

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Isac Nóbrega/PR