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Abu Mohammed al-Golani é o líder do grupo rebelde sírio Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que tomou a frente na mais recente ofensiva contra o governo da Síria, resultando na queda de Bashar al-Assad, em 8 de dezembro de 2024
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A insurgência no país cresceu rapidamente desde os primeiros ataques no final de novembro, que evoluíram para a tomada de cidades estratégicas, até a deposição de al-Assad, que estava no poder desde o ano 2000
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O início do líder foi como um jovem lutador da Al Qaeda contra os Estados Unidos no Iraque. Retornando à sua terra natal durante a guerra civil síria, liderou a afiliada do grupo terrorista no país, sob o nome de Jabhat Al Nusra
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Em 2013, os EUA classificaram Golani como um terrorista, dizendo que a Al Qaeda no Iraque pediu a ele que derrubasse o governo Assad e estabelecesse a lei islâmica sharia na Síria, e que a Nusra realizou ataques suicidas que mataram civis e defendiam uma visão violenta
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Como comandante do braço da Al Qaeda na guerra civil síria, Abu Mohammed al-Golani foi uma figura sombria e que não aparecia em público, mesmo quando seu grupo se transformou na mais poderosa facção que combatia o presidente Bashar al-Assad
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Ao romper laços com a Al Qaeda, em 2016, a organização evoluiu para Hayat Tahrir Al-Sham (HTS), também conhecida como Organização para a Libertação do Levante, no início de 2017
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Apesar do esforço do líder rebelde para distanciar seu novo grupo do antigo, os Estados Unidos designaram o HTS como uma Organização Terrorista Estrangeira em 2018 e colocaram uma recompensa de US$ 10 milhões por ele
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Atualmente, ele é o insurgente mais conhecido do país, tendo aparecido lentamente desde o rompimento com a Al Qaeda e a mudança de nome do grupo, tomando o poder no noroeste da Síria
AP