Meu filho pode fazer Crossfit? Entenda quando é boa opção e cuidados necessários

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O Crossfit, prática que combina exercícios funcionais, aeróbicos e de força em treinos de alta intensidade, tem atraído adultos em busca de condicionamento físico

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Recentemente, versões adaptadas para crianças e adolescentes começaram a ganhar espaço, levantando dúvidas sobre segurança, benefícios e a melhor idade para iniciar

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Será que é indicado que os mais jovens invistam nesse treino? Especialistas ressaltam a importância de adaptar os exercícios e garantir supervisão profissional para que a modalidade seja segura

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O Crossfit kids é uma versão adaptada para crianças e adolescentes, com foco em habilidades motoras, coordenação e resistência física

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Segundo Karina Hatano, médica do esporte, o treino é estruturado em exercícios variados, como agachamentos, corridas e saltos, mas com menor carga e intensidade

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“Nessa faixa etária, o objetivo é desenvolver habilidades motoras e promover o crescimento saudável, sem buscar o ganho de massa muscular”, explica

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Movimentos de alta complexidade, como levantamentos de peso olímpico, são evitados, pois o desenvolvimento das placas de crescimento ósseo ainda está em processo. Exercícios técnicos só devem ser introduzidos após a adolescência, com supervisão

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Apesar dos benefícios, Gabriel Ganme, médico do esporte e mestre em Ciência da Saúde, não recomenda a prática para crianças

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“Eu não indicaria o Crossfit para crianças e, para adolescentes, seria necessário aguardar o crescimento completo e garantir uma base muscular sólida antes de iniciar”, ressalta

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Ganme alerta para possíveis contraindicações, como lesões ortopédicas prévias ou exercícios que exijam grande explosão física, como burpees ou flexões na barra. “Cada caso deve ser avaliado individualmente, considerando histórico de saúde e preparo físico”

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Hatano destaca que o Crossfit pode ser indicado a partir dos 7 ou 8 anos, desde que respeite os limites da criança e priorize a forma correta dos movimentos

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“Os exercícios devem ser uma extensão do brincar, com foco em coordenação e controle corporal, e não em competir e alcançar marcas”, orienta. Ganme complementa que o respeito aos limites do corpo e a introdução gradual são essenciais para prevenir lesões

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Quando bem conduzido, pode trazer benefícios como melhora na coordenação motora, maior controle corporal e estímulo ao gosto pelo esporte. Além disso, a prática contribui para o desenvolvimento de habilidades sociais, já que os treinos são realizados em grupo

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