Tom Björklund/Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology via CNN Newsource
Cientistas afirmam ter recuperado o DNA mais antigo conhecido de Homo sapiens de restos humanos encontrados na Europa, e as informações estão ajudando a revelar nossa história compartilhada com os Neandertais
Frank Franklin II/AP
Os genomas antigos sequenciados de 13 fragmentos de ossos descobertos em uma caverna sob um castelo medieval em Ranis, Alemanha, pertenciam a seis indivíduos que viveram na região há cerca de 45 mil anos. Os códigos genéticos carregavam evidências de ancestralidade Neandertal
Marek Jantač via CNN Newsource
Os pesquisadores determinaram que os primeiros humanos que viveram em Ranis e na área circundante provavelmente encontraram e tiveram filhos com Neandertais há cerca de 80 gerações, ou 1,5 mil anos
CNN
Os cientistas sabem desde que o primeiro genoma Neandertal foi sequenciado em 2010 que os primeiros humanos se cruzaram com Neandertais, uma revelação bombástica que legou um patrimônio genético ainda rastreável hoje
Freepick
Um estudo sobre a ancestralidade Neandertal, publicado na revista Science, descobriu que a maioria da ancestralidade Neandertal em humanos modernos pode ser atribuída a um “único período compartilhado e prolongado de fluxo gênico”
Tiago Falótico/Wikimedia Pixabayommons
As diferenças que imaginávamos entre esses grupos serem muito grandes, na verdade, eram muito pequenas, geneticamente falando. Eles parecem ter se misturado por um longo período e vivido lado a lado por muito tempo
Priya Moorjani, autora sênior do estudo da Science e professora assistente no departamento de biologia molecular e celular da Universidade da Califórnia, Berkeley
A pesquisa identificou um período crucial que começou há cerca de 50.500 anos e terminou há cerca de 43.500 anos — não muito antes dos Neandertais, agora extintos, começarem a desaparecer do registro arqueológico
Marek Jantač via CNN Newsource
Durante esse período de 7 mil anos, os primeiros humanos encontraram Neandertais, tiveram relações sexuais e deram à luz filhos com bastante regularidade. O auge da atividade foi há 47 mil anos, sugere o estudo
Emőke Dénes/Wikimedia Commons
Os Neandertais viviam fora da África em climas severos da era do gelo e estavam adaptados ao clima e aos patógenos desses ambientes. Quando os humanos modernos deixaram a África e se cruzaram com os ancestrais, alguns indivíduos herdaram genes Neandertais que presumivelmente permitiram que eles se adaptassem e prosperassem melhor no ambiente
Leonardo Iasi, doutorando no Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva em Leipzig, Alemanha
Os indivíduos que viviam em Ranis tinham 2,9% de ancestralidade Neandertal, não muito diferente da maioria das pessoas hoje, descobriu o estudo da Nature. A nova linha do tempo permite aos cientistas entender melhor quando os humanos deixaram a África e migraram pelo mundo
Tom Björklund/Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology