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Uma pesquisa do Centro de Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma) mostrou que a proteína dissulfeto isomerase A1 (PDIA1) exerce um papel importante na hipertensão arterial.
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A hipertensão arterial está associada à disfunção do endotélio, que é a camada fina de tecido epitelial que reveste a parede interna de todos os vasos sanguíneos. A disfunção se caracteriza pelo desequilíbrio na liberação de fatores contráteis e relaxantes no tecido
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Os pesquisadores constataram que a PDIA1, ou apenas PDI, exerce um papel importante na patogênese da hipertensão por meio da regulação da expressão do gene Nox1 induzida pelo fator de transcrição ATF1 e pela mobilização de cálcio
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Mostramos agora como a regulação da PDI acontece em nível transcricional: ela atua no gene da Nox1, regulando a expressão gênica da enzima. O bonito desse trabalho é que investigamos a sinalização nas células e depois testamos o efeito funcional no vaso, em artérias de ratos espontaneamente hipertensos
Lucia Rossetti Lopes, professora do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP e líder do estudo pelo Redoxoma
No artigo, os pesquisadores mostram a correlação clara entre o aumento da expressão de Nox1, da PDI e da pressão arterial
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É por isso que acho que tem algum potencial terapêutico. Atualmente, os principais medicamentos que a gente utiliza para tratar a hipertensão arterial são os inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), que inibem a formação de angiotensina II, um dos principais ativadores da Nox1. Os inibidores da ECA indicam que o mecanismo que revelamos pode realmente ser um alvo terapêutico
Lucia Rossetti Lopes, professora do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP e líder do estudo pelo Redoxoma
A grande questão, segundo a pesquisadora, seria descobrir uma nova classe de fármacos com maior especificidade e, portanto, menos efeitos colaterais
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