Ultraprocessados aumentam em 58% risco de depressão persistente, diz estudo

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Um estudo conduzido por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) revelou que o consumo elevado de alimentos ultraprocessados pode aumentar em até 58% o risco de depressão persistente, caracterizada por episódios recorrentes ou contínuos

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Os participantes foram divididos em grupos com base na porcentagem de calorias diárias provenientes de alimentos ultraprocessados. Um grupo consumia entre 0% e 19%, enquanto o outro variava entre 34% e 72%

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Alimentos ultraprocessados são aqueles que passam por diversas etapas de processamento e contêm uma série de ingredientes químicos, como aditivos, conservantes, corantes, aromatizantes artificiais, entre outros. Quando consumidos em excesso, podem trazer riscos à saúde

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Se uma pessoa consome mais de 70% de sua energia diária proveniente de produtos ultraprocessados, ela acaba deixando de ingerir alimentos ricos em fibras, antioxidantes e vitaminas, que são fundamentais para o funcionamento do cérebro

Naomi Vidal Ferreira, pós-doutoranda da FMUSP e autora principal da pesquisa

"Além disso, a presença de aditivos artificiais e gorduras saturadas pode desencadear processos inflamatórios, um fator associado ao desenvolvimento da depressão”, alerta a pesquisadora

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“Os resultados encontrados reforçam a importância de adotar uma alimentação mais equilibrada e rica em nutrientes, não apenas para a saúde física, mas também como forma de prevenir transtornos mentais”, destaca Naomi Vidal

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