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Um estudo publicado na revista Current Biology contradiz um mito popular de que “todo dinossauro gigante morde como um T. rex”. Na verdade, segundo os pesquisadores da Universidade de Bristol, cada linhagem evoluiu um tipo de mordida adaptada ao seu estilo de caça e dieta
Marcio Skull/Pexels
Enquanto o temível tiranossauro tinha realmente uma mordida extremamente poderosa e esmagadora, capaz de quebrar ossos, outros terópodes como Allosaurus e Giganotosaurus tinham mordidas menos potentes. Já o Spinosaurus desenvolveu uma mordida rápida para capturar presas aquáticas
Elmion/Wikimedia Commons
Os autores usaram crânios fossilizados e bem preservados de 18 espécies de dinossauros terópodes carnívoros. Inicialmente, eles usaram varreduras 3D para digitalizar os fósseis. Depois, aplicaram métodos de engenharia normalmente utilizados para testar o estresse de pontes
Graeme Travers/Pexels
Estresse, em engenharia e biomecânica, é a força interna por unidade de área que um material sofre quando é submetido a uma carga (a mordida, no caso dos dinossauros). Com isso, a equipe analisou como a força se distribui e se desloca pelo osso
Jeff Buck/Wikimedia Commons
Para o primeiro autor do estudo, Andre Rowe, “os dinossauros carnívoros seguiram caminhos muito diferentes à medida que evoluíram para gigantes em termos de biomecânica alimentar e possíveis comportamentos”
Diego F. Parra/Pexels
O Giganotosaurus desenvolveu uma anatomia especializada para o corte preciso de carne. Seu crânio comprido e cheio de dentes afiados e serrilhados permitia que ele arrancasse grandes pedaços de carne de suas presas, sem despedaçar os ossos
Eva K./Wikimedia Commons
Já o Spinosaurus exibia uma estratégia de caça totalmente diferente, focada no ambiente aquático. Com focinho retraído e narinas para cima do crânio, seus dentes de formato pontiagudo — como cones ou estacas — eram ideais para perfurar e segurar presas escorregadias, como peixes
Duradouro/Wikimedia Commons
Ao comparar a estrutura craniana e pontos de fixação muscular do T. rex com alguns de seus parentes modernos, os pesquisadores concluíram que a mordida do T. rex era uma das mais intensas já registradas em qualquer predador terrestre da história
Fausto García-Menéndez/Unsplash
Em um ecossistema onde hesitar significava perder a refeição ou se tornar a refeição, o T. rex prosperou. Mais do que sobreviver, ele se tornou o predador dominante, impondo sua força esmagadora, controlando o topo da cadeia alimentar
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