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Nas primeiras horas da manhã de 28 de julho de 1938, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e Maria Gomes de Oliveira, Maria Bonita, sofreram uma emboscada pelas forças policiais comandadas pelo coronel João Bezerra da Silva em meio ao sertão do Sergipe, próximo à divisa com Alagoas
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Há 87 anos, o assassinato do casal de bandoleiros colocava um ponto final no movimento de banditismo mais popular de nossa história
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Recentemente, os restos esqueletais do “rei e rainha do cangaço”, que nos últimos três anos estavam sob domínio dos laboratórios da FMUSP, foram submetidos a um minucioso processo de reconstrução e se encontram hoje no acervo do Museu de Arte Sacra de São Paulo
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A docente do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, Mercedes Okumura, explica como se deu o trabalho de reconstituição dos crânios, definido por ela como um procedimento bastante lento e cuidadoso
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“Foi preciso higienizar os restos, depois tentar remontar as partes presentes do crânio, unindo esses fragmentos com cola", conta a docente
Mercedes Okumura/Benjamin Abrahão
O historiador e museólogo do Departamento de Patologia da FMUSP, José Closs, reflete que, para além da minúcia e perícia durante a remontagem dos fragmentos, é preciso compreender o histórico de violações sofridas pelos restos mortais ao longo das últimas década
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“As aproximações anatômicas no encaixe dos fragmentos foram necessárias por conta da trajetória de violências e situações de guarda legadas aos crânios, mas, especialmente, ao de Lampião" explica o historiador
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