Antes de Harry Styles, Kurt Cobain rejeitou a masculinidade tóxica

JONAS CUNHA/ESTADÃO CONTEÚDO

Muito antes de Harry Styles causar alvoroço ao usar um vestido Gucci na capa da Vogue em 2020, outro ícone da música e do estilo já desafiava as normas binárias da moda

Reprodução/Vogue

Em 1993, Kurt Cobain, vocalista do Nirvana, estampou a capa da revista The Face usando um vestido floral azul. Com delineador preto borrado e cabelo loiro desgrenhado cobrindo um dos olhos, Cobain olhava casualmente para o leitor

Divulgação/The Face

A moda grunge celebrava o cotidiano, capturando a angústia e o desencanto da Geração X e contrapondo-se aos cabelos elaborados, cores vibrantes e spandex populares nos anos 1980

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O grunge era frugal e desgrenhado. Os artistas usavam cabelos soltos e desarrumados, performando com camisetas, jeans rasgados e suéteres folgados que os fãs encontravam em brechós. Ao obscurecer as silhuetas, o estilo permitia uma expressão mais andrógina

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Quando os membros do Nirvana usavam maquiagem, vestidos, saias ou tiaras, eles resistiam a uma cultura e a uma cena musical que impunham uma visão rígida de masculinidade

Reprodução/Mademoiselle Magazine

Kurt Cobain foi o mais recente de uma linhagem de ícones do rock n' roll que criaram espaço para outros experimentarem e se expressarem mais livremente. Pense no icônico figurino de Freddie Mercury, vocalista do Queen no videoclipe "I Want to Break Free"

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