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O ex-presidente Jair Bolsonaro, 70, foi diagnosticado com um carcinoma de células escamosas “in situ”
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Ele havia retirado oito lesões de pele dias antes, sendo que duas apresentaram características compatíveis com câncer
Carolina Antunes/PR
Segundo o médico José Jabur, chefe do grupo de cirurgia dermatológica e de MOHS da Santa Casa de São Paulo, os principais fatores de risco para o câncer de pele envolvem características pessoais e hábitos, como pele, olhos e cabelos claros, sardas e exposição excessiva ao sol
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O câncer de pele está entre os mais comuns no mundo e, quando detectado precocemente, costuma ter um tratamento eficaz e simples, geralmente com remoção cirúrgica. Ele é dividido em dois grandes grupos: melanomas e não-melanomas
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Os melanomas são mais agressivos e podem causar metástase, enquanto os não-melanomas — categoria do caso do ex-presidente — geralmente têm um prognóstico mais favorável
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Para José Jabur, “os principais fatores de risco para o câncer de pele são decorrentes do tipo de pele, como pele clara, múltiplas pintas, olhos claros, cabelos claros, sardas e cabelo ruivo"
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Além disso, o histórico pessoal e familiar de câncer de pele também aumenta a vulnerabilidade
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Ele reforça que esses fatores não podem ser modificados, mas que a exposição solar excessiva, seja contínua ou episódica, é um risco que pode ser controlado
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Jabur explica que “as principais maneiras de se proteger são a fotoproteção, evitando queimaduras solares e exposições excessivas, e a realização de exames dermatológicos periódicos para detectar qualquer alteração precocemente”
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O oncologista Flávio Brandão reforça a importância do uso contínuo do protetor solar, não apenas em dias de praia ou piscina, mas diariamente, pois a exposição solar do dia a dia também é prejudicial
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