Divulgação/Projeto Cercúmen
Um estudo conduzido pela UFG (Universidade Federal de Goiás) revela que a cera de ouvido pode trazer resultados promissores para antecipar o diagnóstico de risco de câncer
Freepik
De acordo com as evidências, a cera acumulada no ouvido tem valor científico que pode indicar alterações de saúde antes do surgimento do tumor. Este ganho científico, segundo o doutor em química João Marcos Gonçalves Barbosa, está em uma luta contra o relógio
Freepik
João Marcos Gonçalves Barbosa, doutor em química
Idealizado há dez anos pelo professor Nelson Roberto Antoniosi Filho, o Projeto Cerúmen tem proporcionado conquistas promissoras para o futuro de tratamentos não apenas do câncer, mas também de doenças como o diabetes
Freepik
Barbosa ressalta que o método abre novos caminhos para a medicina científica e amplia o conhecimento na investigação da doença
Freepik
A relevância científica e social do trabalho é evidente no impacto direto que o método desenvolvido pode levar ao bem-estar e à saúde da população, já que envolve estratégias de diagnóstico precoces e acessíveis para uma das maiores causas de mortalidade do mundo, o câncer
João Marcos Gonçalves Barbosa, doutor em química
O estudo coletou amostras de cera de ouvido de 751 voluntários. Desses, 220 não tinham diagnóstico de câncer e, em cinco casos, a análise identificou substâncias atípicas que serviram como indícios da doença
Freepik
Esses cinco voluntários foram submetidos a exames convencionais que, posteriormente, confirmaram o diagnóstico de câncer. Os outros 531 participantes já estavam em tratamento oncológico. O teste da cera de ouvido conseguiu identificar a doença em 100% deles
Freepik