cottonbro studio/Pexels
O Brasil é o 2º país com mais ataques cibernéticos do mundo, de acordo com o Panorama de Ameaças para a América Latina 2024. Um dos principais fatores para esse cenário é a adoção massiva das redes sociais, o que cria um ambiente fértil para os golpistas, segundo especialistas
Towfiqu barbhuiya/Unsplash
"Nós temos uma inclusão digital acelerada, mas sem a devida alfabetização digital. Milhões de brasileiros entraram no mundo online e financeiro digital sem o preparo para identificar os riscos", analisa o advogado Lucas Ruiz Balconi, doutor em Direito pela USP
FlyD/Unsplash
Além disso, a criminalidade cibernética se profissionalizou, com quadrilhas especializadas em phishing, anúncios falsos e até uso de deepfake, conforme analisa André Dantas, advogado com expertise em processo legislativo e direito público
Growtika/Unsplash
"Somado a essa questão, temos uma regulação fragmentada e dificuldade de investigação, o que faz com que a sensação de impunidade estimule ainda mais esse mercado ilegal", completa
Freepick
De acordo com os especialistas, um dos golpes mais comuns nas redes sociais são os anúncios falsos de produtos que levam a sites de e-commerce clonados, ou que promovem benefícios governamentais, ou vantagens financeiras
AS Photography/Pexels
Campanhas de doação fraudulentas também são comuns nas redes, principalmente aquelas que copiam a identidade visual de campanhas legítimas para desviar recursos
Ketut Subiyanto/Pexels
"Há, ainda, o phishing, em que o usuário é levado a clicar em links enganosos para fornecer dados", afirma Dantas
Freepick
Existem algumas medidas que podem ser tomadas para evitar cair em fraudes digitais, como: ativar a autentificação em dois fatores em todas as contas; desconfiar de ofertas ou de mensagens com senso de urgência; verificar links; usar senhas fortes e diferentes
Photo By: Kaboompics.com/Pexels