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As vacinas são as principais ferramentas usadas para prevenir doenças infecciosas e preservar a saúde da população. Porém, muitas vezes, elas podem desenvolver uma função secundária, protegendo também contra outras condições, como as doenças cardiovasculares
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"A relação entre vacinas e saúde cardiovascular é um tema cada vez mais estudado e valorizado na medicina preventiva", afirma Mônica Levi, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
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"Algumas infecções aumentam o risco de eventos cardíacos, como, por exemplo, infarto e derrame, e a vacina, ao proteger contra essas infecções, está indiretamente protegendo o coração também"
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A prevenção secundária fornecida por vacinas é relevante, principalmente, em pessoas com cardiopatias, ou seja, doenças cardíacas pré-existentes
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As infecções podem desencadear diversas complicações e alterações que prejudicam a cardiopatia, por exemplo, a inflamação sistêmica. Essas inflamações desestabilizam placas de gordura nas artérias, o que pode levar a um infarto e ao AVC
Mônica Levi, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
Segundo Fábio Argenta, cardiologista, diretor médico e sócio-fundador da Saúde Livre Vacinas, as vacinas contra Covid-19, influenza, herpes zoster, pneumococo e vírus sincicial respiratório (VSR) podem reduzir o risco de infarto e AVC
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Isto ocorre porque infecções respiratórias desencadeiam inflamações que aumentam o consumo de oxigênio do miocárdio, estimulam a ruptura de placas ateroscleróticas, agravam a insuficiência cardíaca ou arritmias, conforme mostra estudo recente da Sociedade Europeia de Cardiologia. Além disso, a influenza e o Covid-19 têm forte correlação com infarto e AVC
Fábio Argenta, cardiologista
Porém, é importante ressaltar que a vacinação com outros imunizantes além dos citados acima são importantes para a população de risco e população geral
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