O que seu gato está tentando dizer: sinais e linguagem corporal dos felinos

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Eles ronronam, miam, batem o rabo, abrem bem os olhos e, muitas vezes, deixam os tutores intrigados: afinal, o que o gato está tentando comunicar? Para muitos, decifrar o comportamento felino ainda é um mistério

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Mas a ciência e a observação clínica mostram que esses animais têm um sistema sofisticado de linguagem corporal e vocal, capaz de transmitir desde pedidos de carinho até sinais de estresse e doença

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Quem explica é a médica veterinária Yara Sarmento Lacerda, apaixonada por gatos e tutora de dezenas de animais. “Entender o que o gato ‘pensa’ através dos seus atos e miados é fundamental para estabelecer uma relação mais harmoniosa e saudável com seu pet”, afirma

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O poder dos miados Os miados são uma das formas mais marcantes de interação entre gatos e seus tutores. Cada felino desenvolve, ao longo da convivência, um repertório único de sons para expressar vontades e emoções

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Alguns gatinhos têm miado diferente para pedir comida, para ‘reclamar’ pois o tutor fechou a porta do banheiro, ou mesmo para exigir o sachê ou que o tutor abra a torneira para beber água. Mas os miados variam a cada bichano, e seus donos sabem certinho o que cada um significa

Yara Sarmento Lacerda, médica veterinária

Se os miados revelam pedidos específicos, o corpo denuncia o estado emocional. Orelhas, olhos e cauda funcionam como termômetros comportamentais, como explica Yara

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Orelhas: “Orelhas pra baixo e curvadas pra fora dizem sobre medo e estresse, enquanto orelhas levantadas pra frente e abertas são sinal de alerta”, afirma a veterinária

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Olhos: “As pupilas dilatadas indicam medo ou excitação, mas em brincadeiras também podem mudar o formato. Pupilas contraídas ou normais são sinal de relaxamento”, declara

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Cauda: “O balançar da cauda e sua posição também dizem sobre o humor do gatinho: cauda balançando rápido é estresse, mas devagarinho pode ser relaxamento ou prontidão para atacar uma presa ou um brinquedo”, pontua Yara

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Yara reforça que a leitura deve ser sempre feita levando em conta o todo: “O importante é que os sinais têm que ser avaliados em conjunto, que varia de cada indivíduo”

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