Instagram/@giannis_an34
O aumento das temperaturas globais está descongelando um tipo de solo permanentemente congelado conhecido como permafrost, presente em regiões frias como a Sibéria, o norte do Canadá e o Alasca
Instagram/@giannis_an34
Esse processo, segundo cientistas como o meteorologista Carlos Nobre, pode liberar quantidades massivas de gases de efeito estufa, que intensificam o aquecimento do planeta e, em última instância, podem tornar a Terra inabitável para os seres humanos
Instagram/@giannis_an34
Permafrost é o nome dado ao solo que permanece congelado por pelo menos dois anos consecutivos. Ele se forma em regiões muito frias e pode ter profundidades que chegam a dezenas de metros
Instagram/@giannis_an34
Esse solo armazena grandes quantidades de carbono orgânico, resultantes da decomposição de plantas e outros seres vivos que foram congelados antes de se degradarem completamente. Quando o permafrost descongela, esse material entra em decomposição, liberando gases como dióxido de carbono (CO₂) e metano (CH₄)
Instagram/@giannis_an34
O grande perigo é que o metano é um gás com poder de aquecimento mais de 28 vezes maior que o do dióxido de carbono, e é liberado em grandes quantidades durante o degelo do permafrost. O CO₂ também é liberado, e ambos contribuem para aumentar o efeito estufa, acelerando ainda mais o aquecimento global
Instagram/@giannis_an34
Carlos Nobre alerta que, se a temperatura média da Terra ultrapassar os 2°C até 2100, mais de 200 bilhões de toneladas desses gases podem ser lançadas na atmosfera, alimentando um ciclo vicioso de aquecimento
Instagram/@giannis_an34