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Você sabe o que é bed rotting? O termo, que tem tradução de "apodrecer na cama", ganhou espaço nas redes sociais e se tornou uma trend entre jovens que compartilham vídeos e relatos sobre como passar longos períodos deitados sem fazer nada pode ser considerado produtivo
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A prática pode incluir desde assistir séries, mexer no celular, comer ou simplesmente permanecer deitado sem fazer nada. A geração Z, nascidos entre 1995 e 2010, defende a estratégia como um momento de autocuidado que ajuda a aliviar o estresse e a “recarregar as baterias”
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Embora, em um primeiro momento, possa parecer apenas uma forma de descanso, especialistas alertam que a linha entre autocuidado e comportamento prejudicial à saúde pode ser tênue
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Reservar momentos para ficar na cama sem obrigações pode ser positivo, pois o corpo e a mente precisam de pausas para se recuperar do ritmo acelerado do dia. O problema aparece quando esse hábito se transforma em rotina, dificultando tarefas básicas e interferindo na vida social
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Ficar em silêncio por alguns minutos prestando atenção na respiração, contemplar uma paisagem, escutar uma música, expor-se à luz natural ou realizar uma caminhada são exemplos de atividades mais interessantes para revigorar-se do que apodrecer na cama
Bárbara Conway, psicóloga e coordenadora do Núcleo de Psicologia do Sono da Academia Brasileira do Sono (ABS)
Quando o tempo deitado ocupa grande parte do dia e fica muito focado no uso de telas, há riscos para a saúde física, incluindo dores musculares, alterações no sono e até impacto no metabolismo. No aspecto psicológico, o excesso pode reforçar sentimentos de apatia e desmotivação
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Deitar-se por alguns minutos durante o dia para descansar o corpo, sem realizar outra atividade de forma simultânea como usar o celular, na maioria das vezes não é prejudicial, justamente por não ser um tempo longo
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A orientação, segundo a psicóloga, é observar a frequência e os efeitos desse comportamento. Se ficar na cama traz sensação de alívio e renovação, pode ser entendido como autocuidado
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No entanto, se a prática gera culpa, isolamento ou dificuldade de retomar as atividades, é um sinal de que pode haver algo mais profundo a ser investigado com ajuda profissional
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