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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) continua sendo um dos maiores enigmas da medicina. Em pouquíssimos casos um exame específico é capaz de apontar com precisão sua origem, e a ciência ainda não chegou a um consenso sobre o que realmente desencadeia o transtorno
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O autismo pode ser considerado um “enigma” por diversas razões. Uma delas é sua causa exata: a ciência já avançou significativamente na compreensão dos fatores associados ao transtorno, mas isso não equivale a conhecer sua origem
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O psicólogo Guilherme Bracarense Filgueiras, professor na Universidade Estadual de Londrina (UEL), conta que, por volta das décadas de 1950 e 1960, algumas teorias da psicologia defendiam que o autismo resultava de uma infância negligente
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Com o avanço dos estudos sobre o tema, essa visão foi substituída. Em 1977, um estudo publicado no The Journal of Child Psychology and Psychiatry, demonstrou que a herdabilidade do autismo era alta e apontou uma forte influência genética na condição
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Acredita-se que a neurodivergência siga, na maioria dos casos, um modelo poligênico e multifatorial. Diferentes mutações genéticas podem não causar o autismo por si só, mas, quando somadas, ultrapassam um determinado limiar de susceptibilidade, e resulta na manifestação do autismo
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Os avanços nos estudos do autismo também trouxeram mudanças nas abordagens de diagnóstico, uma vez que se entendeu o quão heterogêneo ele pode ser
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Para acompanhar essas mudanças, a Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil divulgou novas diretrizes para diagnóstico e tratamento. O diagnóstico continua sendo essencialmente clínico, mas a entidade enfatiza a importância de considerar fatores ambientais, sociais e familiares
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