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Um dos principais pontos de atrito entre Donald Trump e a população americana neste segundo mandato é a relação do presidente com o Jeffrey Epstein, um criminoso sexual condenado que cometeu suicídio em 2019, enquanto aguardava julgamento por acusações federais de tráfico sexual
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Durante a campanha de 2024, Trump afirmou que consideraria divulgar arquivos do governo relacionados a Epstein. Mas o Departamento de Justiça afirmou que não há evidências de que o financista tinha uma "lista de clientes" ou que foi assassinado, e que não divulgaria documentos
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Isso gerou revolta tanto de críticos quanto de apoiadores do presidente, que exigiram maior transparência da Casa Branca sobre o assunto. Assim, Trump ordenou que o governo divulgasse mais arquivos
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Um comitê de democratas da Câmara tem publicado documentos que revelam mais detalhes da relação entre os dois -- por mais que nada indique que Trump esteja envolvido nos negócios criminosos de Epstein
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Jeffrey Epstein, bilionário condenado por abuso sexual Jeffrey Epstein, natural de Nova York, começou sua carreira com uma breve passagem como professor em uma prestigiada escola particular
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Não demorou muito para que ele ingressasse no ramo de bancos de investimento. Ele trabalhou no Bear Stearns antes de abrir sua própria empresa em 1982. Na companhia, Epstein atendia exclusivamente clientes com patrimônio superior a US$ 1 bilhão, segundo reportagem da CNN
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Na década de 1990, ele já havia acumulado propriedades e apartamentos em diversos países, segundo documentos judiciais, incluindo uma ilha particular no Caribe. Também convivia com algumas das pessoas mais ricas e poderosas do mundo
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Detalhes da suposta vida secreta de Epstein vieram à tona pela primeira vez em 2005, quando várias meninas menores de idade o acusaram de se oferecer para pagar por massagens ou atos sexuais em sua mansão em Palm Beach
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Depoimentos de um grande júri divulgados anos depois incluíram acusações de que Epstein, então na casa dos 40 anos, havia estuprado adolescentes de até 14 anos
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Ele conseguiu evitar ser acusado na esfera federal ao firmar um acordo para cumprir 13 meses de prisão por acusações estaduais de prostituição e se registrar como agressor sexual. Entretanto, em 2018, dezenas de outras mulheres alegaram que Epstein havia abusado delas
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Essas denúncias levaram o Departamento de Justiça a abrir uma nova investigação contra o financista, e ele foi acusado em Nova York por tráfico sexual de dezenas de meninas menores de idade menos de um ano depois - ele se declarou inocente
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Em agosto de 2019, Jeffrey Epstein foi encontrado inconsciente em sua cela no Centro Correcional Metropolitano de Nova York. Ele foi levado a um hospital, onde foi declarado morto. A causa da morte foi considerada suicídio
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