ESTAMPA INDÍGENA
México acusa Zara e outras marcas de apropriação cultural
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O país acusou as marcas Zara, Anthropologie e Patowl de apropriação cultural, alegando que elas teriam copiado conceitos de povos indígenas - apontando vários itens ao lado de exemplos de vestimentas criadas por povos da região de Oaxaca
Zara
Em uma série de cartas escritas para as marcas, o Ministério da Cultura do México pede uma "explicação pública" além de "benefícios" para as comunidades que teriam inventado as técnicas de bordado e os motivos nas estampas
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Thelmadatter / Wikimedia Commons
Um exemplo é um vestido midi azul bordado da Zara, dizendo que a marca espanhola usou símbolos ancestrais e o formato de vestidos "huipil", que são feitos pelo povo Mixtec de San Juan Colorado
Um shorts bordado da Anthropologie também foi usado como exemplo. O governo mexicano disse que o item, que custa quase US$ 70, usa símbolos que lembram os usados pela comunidade Mixe, em Santa Maria Tlahuitoltepec
Anthropologie
As camisas floridas casuais da Patowl, por sua vez, lembram as técnicas da comunidade Zapotec de San Antonino Castillo Velasco - uma imitação de uma técnica complexa chamada de "hazme si pudes" - e incluem os padrões de amores-perfeitos usados por aquele povo
Wikimedia Common s
A companhia proprietária da Zara, Inditex, disse ter "o mais alto respeito pelas comunidades mexicanas", mas acrescentou que o "design em questão não foi de maneira alguma emprestado ou influenciado pela arte do povo Mixtec”
Patowl
O Ministério da Cultura mexicano disse que a "propriedade coletiva" dos povos indígenas havia sido "privatizada" pelas marcas e pediu que elas criassem um modelo de trabalho "ético" junto dos artesãos
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