MULTINACIONAIS NO ALVO

O que é o imposto corporativo global acordado por 136 países

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A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) anunciou que 136 países, incluindo o Brasil, assinaram um acordo para estabelecer um imposto mínimo global para grandes empresas

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O novo imposto global será de 15% sobre o lucro de empresas que tenham uma receita acima de 750 milhões de euros por ano

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Pedro Forquesato, professor da FEA-USP, explica que o novo imposto corporativo tem como alvo as empresas multinacionais, que operam em diversos países

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Elas existem há décadas, e reportam a maior parte dos lucros em paraísos fiscais, onde não há impostos, ou em países que têm impostos corporativos menores, como a Irlanda

Pedro Forquesato, professor da FEA-USP

Pesquisas de grandes centros acadêmicos mostram que 40% do resultado líquido das multinacionais acabam em paraísos fiscais

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Juliana Damasceno, pesquisadora de economia aplicada do IBRE-FGV, afirma que, com o acordo, “as empresas pagarão tributos onde operam, mas também onde registram os lucros”

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Para ela, esse processo deve “derrubar uma insegurança jurídica sobre tributação, que varia de país em país” e impedir “uma guerra fiscal desenfreada”

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[A adesão ao imposto] deixa um ambiente propício para uma pacificação no ambiente tributário, além de envolver um estímulo a investimentos em infraestrutura, educação e outras áreas estratégias

Juliana Damasceno

A previsão dos países que aderiram ao acordo é que o imposto global seja implementado em 2023

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