NADA DE SE FIXAR

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Por qualidade de vida, jovens “pulam” mais de emprego

Um quarto dos jovens de 18 a 24 anos permanece dentro de uma empresa menos de 3 meses; a partir dos 50 anos, esse número sobe para 10 anos ou mais, segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência coletados em 2020

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Dos trabalhadores de 50 a 64 anos, 41,67% (o equivalente a 4,26 milhões de pessoas) ficam 10 anos ou mais num mesmo emprego

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A questão é: em vez de fazer carreira e buscar a vocação para o resto da vida, jovens profissionais tendem a desejar uma carreira um pouco mais movimentada

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Esse movimento não é visto só no Brasil, e ganhou até nome: “job hopping” (pular de emprego, na tradução do inglês). Hoje, os jovens buscam oportunidades que se enquadrem no seu estilo de vida e com a qualidade que carregam

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Nos Estados Unidos, dados da CareerBuilder mostram que a geração Z fica, em média, 2 anos e 3 meses em um mesmo local de trabalho. Nos Baby Boomers, essa média é de 8 anos e 3 meses

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Marco Tulio Zanini, professor da FGV, explica que as gerações têm experiências históricas diferentes. Na geração Y do Brasil, ou seja, aqueles nascidos nos anos 80 e primeira metade dos anos 90, a marca foi de escassez de recursos e de perspectivas

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Na última geração, as coisas mudam de perspectiva. “Você olha para um país que, hoje, tem uma economia mais estável e uma melhor oferta de emprego, além de empregos melhores para quem se preparou. Os indivíduos podem empreender e criar seu próprio negócio"

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Essas diferenças acabam levando a um inevitável conflito de gerações. Segundo o professor, as gerações mais velhas acham que as mais novas precisam “pagar pedágio” para atingir felicidade e realização profissional

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Esses comportamentos (e conflitos) transpassam todas as barreiras da vida desses jovens empenhados na busca por significado

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Segundo especialistas, o arranjo social permite isso: não há mais o peso nessa juventude para casar, formar uma família, ter casa e carros próprios. “Os contratos sociais foram flexibilizados, dando a essa geração mais liberdade”, complementa Zanini

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