MAIS TECNOLOGIA E MAIS DESIGUALDADE

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Como a pandemia mudará o mercado de trabalho

A necessidade de manter o distanciamento social acelerou mudanças que já vinham acontecendo, sobretudo tecnológicas. Algumas delas devem prevalecer

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Para além do efeito perverso na saúde da população, a pandemia de Covid-19 foi um choque para o mercado de trabalho do mundo todo. Algumas mudanças devem prevalecer no pós-crise. Veja cinco tendências

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Mais tecnologia, menos humanos

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Novas tecnologias aceleraram e passaram a fazer parte da automação da indústria, da inteligência artificial e do processo de digitalização nos negócios, principalmente no sistema financeiro. De um lado, novas oportunidades aparecem, mas, de outro, podem eliminar funções

1

Menos presença física

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Reuniões que podem ser substituídas por um e-mail. Viagens que podem ser evitadas com o uso do Zoom ou do Teams. A cultura corporativa precisou se adaptar ao distanciamento e, muito provavelmente, vai assimilar muito dessa nova realidade em sua estrutura

2

Agravamento das desigualdades

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A crise atinge desproporcionalmente os trabalhos informais - que dependem mais da circulação de pessoas - e as mulheres que, por conta do choque no terceiro setor, onde elas se concentram em maior número, e pelo aumento do tempo nas tarefas domésticas

3

Maior concorrência entre escolarizados

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É cada vez mais comum ver empresas abrirem processos seletivos para funcionários que não moram necessariamente próximo ao escritório. Desta forma, o mercado se amplia até mesmo para moradores de fora do país

4

Estabilidade financeira

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A percepção sobre a prestação de serviços, aparentemente, deve mudar. Um novo equilíbrio entre maior procura por estabilidade e mais independência deve prevalecer, já que as pessoas notaram a importância de empregos estáveis

5

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